domingo, 8 de abril de 2012

Resumo! Geografia.


RESUMO PROVA GEOGRAFIA

- Agentes internos (formadores e modificadores do relevo) ou endógenos: vulcanismo, tectonismo e os abalos sísmicos (terremotos). Todos eles estão ligados, de alguma maneira; ao movimento das placas tectônicas (causado pelo calor e pela pressão do interior da terra.

-Tectonismo ou diastrofismo:
Compreende todos os movimentos que deslocam e deformam as rochas que constituem a crosta terrestre, que se manifesta por movimentos verticais (epirogênicos = continente) e movimentos horizontais (,orogênicos = formação de montanhas)

- Agentes externos ou exógenos: Também chamados de agentes erosivos.
* A água – É o mais importante agente erosivo do relevo; uma vez que age sob várias formas: chuva (pluvial), rios (fluvial), gelo (glacial), mares (abrasão marinha) e água subterrânea.
As águas do mar modelam as linhas de costa, modificando constantemente os litorais. O trabalho erosivo das águas do mar também pode ser destrutivo e construtivo.

*Formas de abrasão marinha (erosão das ondas):
A) Falésias (costas altas)
B) Restingas – Corões de areia que se formam paralelamente à costa, quando o mar realiza um lento trabalho de acumulação ou deposição. Quando a restinga se fecha, forma lagos ou lagoas costeiras, como a lagoa dos Patos, no rio Grande do Sul.
C) Recifes – São formações que podem se originar da consolidação de areia de antigas praias (recifes de arenito) ou de acumulação de corais (minúsculos animais marinhos)
D)Tômbolos – São línguas ou cordões de areia que ligam uma ilha ao continente.

-É importante conhecer as formas de relevo para as atividades humanas, ao interferir nessas formas; respeitem a natureza e não provoquem a desagregação do meio ambiente. Além disso, o homem com esse conhecimento pode aproveitar melhor as potencialidades oferecidas pelas diferentes formas de relevo.

*Nota
- Curva de nível: linha que em um mapa topográfico une pontos de mesma altitude.
-Curvas de nível muito juntas indicam terreno íngreme (acidentado), ao contrário, linhas afastadas; indicam terreno pouco íngreme.
-Equidistância: distância igual entre dois pontos.

Construção de texto narrativo! Português.


Alunos, tenham este resumo como base para construção de um texto narrativo.

A NARRAÇÃO
Narrar é relatar fatos e acontecimentos, reais ou fictícios, vividos por indivíduos, envolvendo ação e movimento.
 Sendo assim, começaremos por expor os elementos que formam a estrutura da narrativa:
TEMPO: O intervalo de tempo em que o(s) fato(s) ocorre(m). Pode ser um tempo cronológico, ou seja, um tempo especificado durante o texto, ou um tempo psicológico, onde você sabe que existe um intervalo em que as ações ocorreram, mas não se consegue distingui-lo.
ESPAÇO: O espaço é imprescindível, e deve ser esclarecido logo no início da narrativa, pois assim o leitor poderá localizar a ação e imaginá-la com maior facilidade.
FATO/ENREDO/AÇÃO: É o fato em si. Aquilo que ocorreu e que está sendo narrado. Deve ter um começo, um meio e um fim.
PERSONAGENS: São os indivíduos que participaram do acontecimento e que estão sendo citados pelo narrador. Há sempre um núcleo principal da narrativa que gira em torno de um ou dois personagens, chamados de personagens centrais ou principais (protagonistas).
NARRADOR: É quem conta o fato. Pode ser em primeira pessoa, o qual por participar da história é chamado narrador-personagem, ou em terceira pessoa, o qual não participa dos fatos, e é denominado narrador-observador.
E alguns elementos que ajudam na construção do enredo:
INTRODUÇÃO: Na introdução devem conter informações já citadas acima, como o tempo, o espaço, o enredo e as personagens.
TRAMA: Nessa fase você vai relatar o fato propriamente dito, acrescentando somente os detalhes relevantes para a boa compreensão da narrativa. A montagem desses fatos deve levar a um mistério, que se desvendará no clímax.
CLÍMAX: O clímax é o momento chave da narrativa, deve ser um trecho dinâmico e emocionante, onde os fatos se encaixam para chegar ao desenlace.
DESENLACE: O desenlace é a conclusão da narração, onde tudo que ficou pendente durante o desenvolvimento do texto é explicado, e o “quebra-cabeça”, que deve ser a história , é montado.
O relato de um episódio implica interferência dos seguintes elementos:
Fato/ação/enredo - o quê?
personagem - quem?
ambiente - onde?
tempo – quando
Para que no seu texto estejam presentes esses elementos, é necessário que na organização do texto você faça alguns questionamentos: O quê aconteceu (enredo), quando aconteceu? (tempo), onde aconteceu? (espaço), com quem aconteceu? (personagens), como aconteceu? (trama, clímax, desenlace).
Após fazer essas perguntas e respondê-las, pode-se iniciar a redação:


Preste Atenção:
Introdução: Com quem aconteceu? Quando aconteceu? Onde aconteceu?
Desenvolvimento: O que aconteceu? Como aconteceu? Por que aconteceu?
Conclusão: Qual a conseqüência desse acontecimento?


Estrutura da narrativa (detalhada)

A ação da narrativa é constituída por três ações: Intriga, Ação principal e Ação secundária.
  • Intriga: Ação considerada como um conjunto de acontecimentos que se sucedem.
  • Ação principal: Integra o conjunto de sequências narrativas que detêm maior importância ou relevo.
  • Ação secundária: A sua importância define-se em relação à principal, de que depende, por vezes; relata acontecimentos de menor relevo.
A narração consiste em arranjar uma sequência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo.

Tempo

  • Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados.
  • Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico em que a ação se desenrola.
  • Tempo psicológico - é um tempo subjetivo, vivido ou sentido pela personagem, que flui em consonância com o seu estado de espírito.
  • Tempo do discurso - resulta do tratamento ou elaboração do tempo da história pelo narrador. Este pode escolher narrar os acontecimentos:
    • por ordem linear
    • com alteração da ordem temporal (anacronia), recorrendo à analepse (recuo a acontecimentos passados) ou à prolepse (antecipação de acontecimentos futuros);
    • ao ritmo dos acontecimentos (isocronia), como, por exemplo, na cena dialogada;
    • a um ritmo diferente (anisocronia), recorrendo ao resumo ou sumário (condensação dos acontecimentos), à elipse (omissão de acontecimentos) e à pausa (interrupção da história para dar lugar a descrições ou divagações).

Personagens

Personagem não como só  pessoas, seres humanos, mas também um animal pode ser personagem (Revolução dos Bichos), a morte pode ser personagem (As intermitências da morte), uma cidade decadente ou uma caneta caindo podem ser personagens, desde que estejam num espaço e praticando uma ação, ainda que involuntária.

As personagens podem ser:

  • Protagonista, personagem principal ou herói: desempenha um papel central, a sua atuação é fundamental para o desenvolvimento da ação.
  • Antagonista: Que atua em sentido oposto; opositor; adversário. Personagem que é contra alguém ou algo; adversário, opositor
  • Personagem secundária: assume um papel de menor relevo que o protagonista, sendo ainda importante para o desenrolar da ação.
  • Figurante: tem um papel irrelevante no desenrolar da ação, cabendo-lhe, no entanto, o papel de ilustrar um ambiente ou um espaço social de que é representante.

Composição

  • Personagem modelada, redonda ou esférica: dinâmica, dotada de densidade psicológica, capaz de alterar o seu comportamento e, por conseguinte, de evoluir ao longo da narrativa.
  • Personagem plana ou desenhada: estática, sem evolução, sem grande vida interior; por outras palavras: a personagem plana comporta-se da mesma forma previsível ao longo de toda a narrativa.
  • Personagem-tipo: representa um grupo profissional ou social.
  • Personagem coletiva: Representa um grupo de indivíduos que age como se os animasse uma só vontade.

Caracterização

  • Direta
    • Autocaracterização: a própria personagem refere as suas características.
    • Heterocaracterização: a caracterização da personagem é-nos facultada pelo narrador ou por outra personagem.
  • Indireta: O narrador põe a personagem em acção, cabendo ao leitor, através do seu comportamento e/ou da sua fala, traçar o seu retrato.

Espaço ou ambiente

  • Espaço ou Ambiente físico: é o espaço real, que serve de cenário à ação, onde as personagens se movem.
  • Espaço ou Ambiente social: é constituído pelo ambiente social, representando, por excelência, pelas personagens figurantes.
  • Espaço ou Ambiente psicológico: espaço interior da personagem, abarcando as suas vivências, os seus pensamentos e sentimentos.
O espaço ou ambiente pode ser desde uma praia a um lago congelado. De acordo com espaço ou ambiente é que os fatos da narração se desenrolam.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sociologia! Surgimento e autores.


História da Sociologia

Características da Sociedade Feudal
·         Pirâmide Social
·         Isolamento nos feudos
·         Comércio Atrofiado
·         Poder local e descentralizado
·         Domínio religioso, cultural e ideológico da Igreja Católica
Transformações que acompanharam o declínio da sociedade feudal
·         Grande Crise do século XIV
·         Expansão Marítima
·         Formação dos Estados Nacionais
·         Reforma Protestante
·         Desenvolvimento Científico e Tecnológico
A Revolução Industrial e a Revolução Francesa foram o rompimento definitivo com o passado feudal.

Efeitos no pensamento social:
·         Antropocentrismo no lugar do Teocentrismo
·         Racionalismo no lugar da Metafísica                            = ILUMINISMO
·         Cientificismo no lugar da Religiosidade

A sociologia surgiu no capitalismo porque com os conflitos sociais que apareceram junto com as Revoluções, as pessoas começaram a sentir a necessidade de conhecer esta sociedade que mudava tão rapidamente (e transformá-la com base na razão); porque com o direito à escola, as pessoas tiveram mais acesso aos conhecimentos, e assim tiveram condições de conhecer esta sociedade; e porque com a valorização da razão e da ciência, as pessoas decidiram conhecer esta sociedade a partir de métodos científicos.

O Positivismo de Auguste Comte (França, 1798-1857)

·         Acontecimentos pós-revolucionários – CAOS
·         Comte queria organizar a sociedade que surgira depois da Revolução Francesa
·         A teologia e a metafísica foram superadas – era preciso reconstruir a vida social em bases racionais
·         A Sociologia, para Comte, era a ciência mais concreta, e por isso a mais avançada – seu objetivo era consolidar uma organização social baseada na RAZÃO e para isso era preciso conseguir conciliar ORDEM e PROGRESSO – subordinando este àquela.
·         Comte dizia, portanto, que todo conflito deveria ser evitado, em nome da harmonia social e da racionalidade.

KARL MARX (Alemanha, 1818-1883)
·         Marx, por sua vez, não era sociólogo, mesmo porque em seu tempo a sociologia nem existia. Era filósofo e economista; entretanto, seu pensamento influenciou as Ciências Sociais de tal forma que ele é considerado um dos mestres da Sociologia.
·         Marx incorporou a filosofia de Hegel, as teorias dos economistas clássicos e os pensamentos socialistas de sua época para produzir suas teorias.
·         Obras mais importantes: O Capital, Manifesto Comunista, O 18 Brumário de Luis Bonaparte).
·         A tradição socialista nasceu muitos anos antes de Marx, a partir da preocupação com a situação das classes trabalhadoras e suas péssimas condições de trabalho e vida.
·         Entretanto, o pensamento de Marx é até hoje o mais citado e reconhecido como mais avançada elaboração do pensamento socialista.
·         Teses principais de Marx:
        A ciência deve analisar a sociedade em sua totalidade, visando à sua transformação. Não há, portanto, na teoria marxista, separação entre teoria e prática.
        As ações humanas são historicamente determinadas. Cada indivíduo é fruto de seu tempo.
        As desigualdades sociais surgem da forma desigual como o trabalho é dividido e organizado na sociedade, o que por sua vez acontece por conta da existência da propriedade privada dos meios de produção (máquinas, equipamentos, matéria-prima, terras...);
        A luta entre as classes sociais é o que move as grandes transformações sociais.
        Fetichismo da mercadoria e alienação – efeitos no nível dos pensamentos e ações humanas causados pela organização do trabalho;
        Crítica à economia política e ao capitalismo;
        Transformação social e Revolução;
        Utopia – Sociedade Comunista
        Crítica da sociedade capitalista, a partir das teorias anteriores e defesa da transformação da sociedade por meio de uma revolução, a fim de atingir uma sociedade utópica comunista.

Émile Durkheim (França, 1858-1917)
·        Considerado o Pai da Sociologia, Durkheim tinha como principal preocupação dar à disciplina um estatuto científico. Foi o primeiro professor de Sociologia em uma universidade.
·        Para atingir esse objetivo, ele transferiu as principais características das ciências então existentes, as naturais, para a nova ciência social.
·        Formulou então alguns parâmetros para definir o objeto da sociologia:
       O objeto da sociologia é o fato social;
       Os fatos sociais só podem ser explicados por outro fato social;
       Os fatos sociais devem ser analisados como se fossem coisas (e não opiniões ou ideias);
       É necessário abandonar os preconceitos ao analisar os fatos sociais.
       Durkheim acreditava que a sociologia contribuiria para neutralizar as crises economicas e politicas e criar relações estaveis entre os homens. O elemento fundamental da sociedade para ele é a integração social, que aparece em sua obra por meio do conceito de solidariedade.

Max Weber (Alemanha, 1864-1920)
·        Max Weber vê a sociedade a partir de cada indivíduo. Seu foco está no indivíduo.
·        Ele se preocupa com as ações dos indivíduos e suas motivações.
·        A sociedade para Weber é uma teia de relações entre indivíduos, e ela existe apenas “dentro da nossa cabeça”.
·        Para Weber, a modernidade é caracterizada por dois processos:
       A racionalização cada vez maior da sociedade (burocratização), que se pode ver na religião, na burocracia do Estado, no trabalho (com a mecanização).
       A divisão da sociedade em campos distintos com lógicas próprias. Antes a lógica de tudo na sociedade era religiosa. Com a modernidade, o campo da arte tem a sua lógica, o da política tem a sua, e assim também o campo da economia, da religião...

Os links para os vídeos sobre os autores seguem abaixo: